Cara, até que tou (os puristas me perdoem, mas adoro escrever no popular) me divertindo com essa história de blog. Dá uma sensação de estar pixando palavrões e palavras de ordem em muros e viadutos, protegido pela anonimidade da madrugada. Você sabe que todo mundo vai ler, mas faz com a sensação de que isso nem é tão importante assim.
Bom, de volta ao título do documentário: quando o Duke veio nos apresentar a idéia do documentário, ele fez um comentário que eu achei que tinha tudo a ver com o que a gente tava pretendendo para o projeto: ele disse que certa vez ele comentou com o Fernando que seu nome parecia um gerúndio, como se ele (o nome) já fosse um processo em si.
Eu achei impressionante a idéia e fiquei elocubrando o que a gente poderia fazer com isso. Quando fomos fazer o projeto para a Lei Municipal eu sugeri o nome "Segue Fernando a Vida", que, mais por uma questão de urgência e tempo do que por uma aclamação da "genialidade" de uma idéia, acabou sendo aceito.
Tudo bem, eu sei que o nome mais parece nome de livro evangélico de auto-ajuda, mas a idéia principal contida nesse título, embora seja meio difícil de identificar, era, além do óbvio estímulo para prosseguir a vida a despeito de tudo, usar o gerúndio de um suposto verbo "Fernar".
Assim, "Segue Fernando a Vida" traria um significado mais complexo que seria a tradução desse verbo inexistente em algo como "devorar e reconstruir a vida com a maior intensidade possível". "Segue Fernando a Vida" seria então algo como "Segue devorando e reconstruindo a vida".
Como a primeira sensação sempre insiste em permanecer, o título atualmente se encontra meio que pendente, e vários outros já estão na lista de prováveis, com um, que não vou mencionar ainda por questões de segurança de estado, na preferência da platéia.
Pessoalmente ainda considero a primeira idéia boa, mesmo com a ambigüidade implícita (e, talvez, por causa dela). Mas com o avançar da montagem eu acho que poderemos ter maiores certezas com relação a isso.
Próximo capítulo: Gravando: O Documentário, o anti-documentário e o anti-anti-documentário.
Carlos Canela
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Um comentário:
Ah! Suzana e Canela eu adórocêis (também gosto de escrever no popular viu, Canela?). Portanto desejo que não só esse documentário como tudo que vcs fizerem dê certo sempre!
Beijão, Thaïs Garayp (com ganas de ainda conseguir ser a "Liv Ullmann" do "Canela Bergmann") só no profissional viu Su?
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